Uma doença neurológica crônica, que atinge 2,8 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, assim é classificada a esclerose múltipla.
Os sintomas são causados por um processo inflamatório, que pode atingir diferentes partes do sistema nervoso central, resultando em sintomas diversos, dependendo da área acometida.
Quando não tratada, a EM tem como características principais a disseminação no tempo, ou seja, a pessoa apresenta piora em momentos distintos da vida, como ondas; e disseminação no espaço, desenvolve inflamações atingindo diferentes áreas do cérebro, nervos ópticos e medula espinhal (sistema nervoso central).
O histórico clínico do paciente é, na maioria das vezes, caracterizado por períodos de crises (os chamados surtos) seguido por períodos de estabilidade. Apesar da causa ainda ser desconhecida, a influência de fatores ambientais como tabagismo, obesidade e falta de vitamina D são um consenso entre os médicos especialistas.
A condição atinge geralmente pessoas jovens, na faixa etária dos 30 anos, sendo mais predominante em mulheres. O diagnóstico precoce ainda é uma poderosa ferramenta no tratamento.