A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo escolheu como tema do Abril Azul, que sensibiliza para a importância de falar sobre o Autismo o tema: “Diminuir o preconceito para aumentar as oportunidades“. Quando falamos sobre essa condição tão comum em nosso convívio social, contribuímos para que a inclusão aconteça de forma natural e para distanciarmos o preconceito com crianças e adultos autistas.
A ausência de entendimento e conhecimento sobre as maneiras de manifestação do autismo faz com que muitos mitos e estereótipos reforcem ainda mais equívocos sobre o transtorno, ampliando estigmas e inverdades sobre a condição do espectro autista. Nós somos adeptos do incluir para ampliar e informar para esclarecer e, por isso, preparamos 5 Mitos sobre o Autismo para você. Compartilhe com sua rede de contatos.
1) “Todos os autistas têm habilidades extraordinárias”
MITO. O autismo é uma condição diversa. Cada pessoa, com ou sem autismo, possui suas próprias características e talentos.
2) “Crianças autistas não têm empatia”
MITO: A expressão e manifestação da empatia é demonstrada de maneiras diferentes pelas pessoas, isso não significa que não há o sentimento de empatia, independentemente do tipo de comunicação.
3) “O autismo pode ser curado”
MITO. Autismo não é doença, portanto, não há cura para o que não é classificado como doença ou patologia. Trata-se de uma condição neurológica que, com apoio, integração e intervenções adequadas é possível desenvolver habilidades sociais, comunicativas e funcionais para mais autonomia da pessoa e melhor qualidade de vida.
4) “Vacinas podem causar o autismo”
MITO. Já foi comprovado cientificamente que não há nenhuma relação entre vacinas e o autismo. O autismo é uma condição influenciada por combinações de fatores genéticos e ambientais.
5) “Pessoas com autismo têm dificuldades intelectuais”
MITO. O autismo afeta cada indivíduo de maneira única e inclui muitas habilidades intelectuais, desta forma algumas pessoas podem apresentar desafios enquanto outras podem apresentar habilidades significativas. Não se pode generalizar, mas sim reconhecer a diversidade presente nas habilidades e desafios desta condição.