Dor no peito, sudorese, falta de ar, palpitações e tremores, sintomas muito comuns tanto em uma crise de ansiedade quanto em um infarto, entretanto, apesar das semelhanças, os diagnósticos são distintos e a condução dos tratamentos também, o fato é que somente um profissional habilitado, nesse caso um médico, é capaz de identificar com precisão o que está acontecendo.
Saber os principais sintomas pode ajudar no reconhecimento, mas é importante não descartar a ajuda médica em um primeiro episódio. Em uma crise de ansiedade, a sensação de morte eminente e um desconforto intenso atinge a pessoa de forma repentina e pode durar de 5 a 30 minutos, além de estar geralmente associada a 2 ou mais sintomas como:
– Palpitações ou batimentos acelerados;
– Sudorese;
– Tremores;
– Sensação de falta de ar ou sufocamento;
– Sensação de asfixia;
– Dor ou desconforto no peito em forma de pontadas;
– Náusea;
– Sensação de formigamento;
– Tontura;
– Medo de enlouquecer;
– Medo de morrer;
– Sensação de tontura ou desmaio;
– Calafrios ou sensação de calor.
Geralmente, ao procurar por socorro, a pessoa fica agitada, característica da ansiedade. A lista de sintomas em uma crise é extensa e inclui sintomas psíquicos, ao contrário do que ocorre durante um infarto.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dor em um infarto começa como um aperto intenso e queimação no peito, que irradia para os ombros, o braço esquerdo, região do pescoço e estômago. Além disso, também podem ocorrer sintomas como: sudorese, náusea, tontura, falta de ar. Ao procurar por ajuda, a pessoa tende a chegar mais quieta, tentando poupar energia.
Qualquer pessoa pode infartar, entretanto alguns fatores potencializam o risco de um episódio, dentre eles: obesidade, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertensão mal controlada, diabetes desregulada, colesterol alto ou triglicérides elevados.
Seja de base psicológica ou fisiológica, todo e qualquer desconforto físico e mental, deve ser investigado previamente com o profissional especializado.