Em 2019, uma pesquisa feita pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mostrou que 4,4 milhões de brasileiros já utilizaram opioides sem prescrição médica, a morfina é um dos principais analgésicos que pertencem à essa classe. Utilizada geralmente em pacientes de cuidados paliativos, em tratamento oncológico, no pós-operatório imediato e em casos de dores intensas, é uma medicação extremamente segura e eficaz quando prescrita por um médico.
A morfina é considerada o mais alto padrão de tratamento para alívio da dor e integra a lista de medicamentos essenciais da OMS desde 1977, seu uso adequado pode aumentar a qualidade de vida, entretanto, como qualquer remédio há possíveis efeitos colaterais, em quadros mais graves pode levar ao vício.
No Brasil, a dependência de opioides é alta. Pelos riscos apresentados, a morfina costuma ser administrada em ambiente hospitalar, sob supervisão médica com apoio da equipe de enfermagem, que calcula individualmente a dose necessária e para pacientes específicos, quando outros tratamentos e medicações não atingem o resultado esperado.
É preciso cautela em sua administração.
Para qualquer prescrição medicamentosa, procure atendimento médico.