No mês de conscientização sobre a doença, especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis.
No mês de conscientização sobre o câncer colorretal, a campanha Março Azul reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Segundo pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2023, a estimativa é de que aproximadamente 45.630 novos casos sejam registrados no Brasil até o final de 2025. Um dos dados mais preocupantes é o aumento da incidência entre jovens adultos de 25 a 49 anos, um fenômeno observado em diversos países.
O Dr. Raphael Brandão, Chefe da Oncologia da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, destaca que “o crescimento de casos nessa faixa etária exige atenção e reforça a necessidade de conscientização sobre os fatores de risco e a importância do rastreamento precoce”. Segundo ele, dietas ricas em alimentos ultraprocessados, sedentarismo e obesidade estão entre os fatores que podem contribuir para esse cenário.
Sintomas e exames preventivos
Um dos pilares do Março Azul é a disseminação de informação sobre os sinais de alerta do câncer colorretal. Entre os principais sintomas estão:
- Sangue nas fezes
- Alterações persistentes no hábito intestinal (diarreia ou constipação)
- Dor abdominal frequente
- Perda de peso sem causa aparente
- Fadiga constante
O Dr. Brandão alerta que “quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura”. Ele reforça que exames como a colonoscopia são fundamentais para identificar lesões em estágios iniciais e prevenir a evolução da doença.
Prevenção: um compromisso com a saúde
Durante o Março Azul, especialistas reforçam o papel da prevenção e do estilo de vida saudável na redução do risco de desenvolver câncer colorretal. Entre as principais recomendações estão:
- Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras e com baixo consumo de alimentos ultraprocessados;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar.
Caso apresente sintomas persistentes, procure um médico especialista para avaliação. O diagnóstico precoce pode fazer a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente.